As ruas do Bairro Alto já conheceram muitos episódios ao longo dos séculos de boémia e deboche a ele associados - sim, quem se lembra que há lá o Conservatório, jornais, lojas de decoração, ateliers de estilistas e galerias de arte? O pessoal quer é copos!
Ali tudo pode ser de repente possível, e normalmente acontece. Como sketches improváveis de Vasco Santana à luz de um lampião alcoolizado, encontros imediatos de vários graus ou aparições recorrentes de rostos que nos dizem sempre alguma coisa: agora o quê...
Ora estando eu e uma amiga minha em visita, para variar, a uma ordem vocacionada para outros trabalhos que não os da vida nocturna (pelo menos pública), e conhecida pelos rituais e grande peso na política e outros aspectos da sociedade, e recentemente em onda de abertura ao exterior, aconteceu dialogarmos com um simpático graduado da dita associação livre sem fins lucrativos.
Ao longo de um interessante debate, enquanto admirávamos um museu rico em exmplos históricos, a conversa incidiu em temas mais esotéricos - aliás condizentes com o ambiente.
Estava em silêncio há alguns minutos, quando interrompi o diálogo: "Cuidado, que a minha amiga é uma bruxa, e tem a vassoura estacionada lá fora!" Já não há respeito pelas instituições...
- for Sony
segunda-feira, 2 de julho de 2007
BEWARE SHE’S A (GOOD) WITCH!
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1 comentário:
Naqueles tempos o BA era bem mais do que um local cheio de lojas grávidas de promessas de estilo... Vivia-se muito de dia e ainda mais quando o sol tombava no horizonte... Vivia-se com sensação de cenários impossíveis e a cada esquina um amigo... Venham mais cinco! Venham mais cinquenta à noite dos pecadores nos «Pastorinhos»... Era o tempo dos sortilégios e das boas bruxas. Foi o tempo de todos os prodígios... O ano das quimeras. Obrigada pela tua amizade, velho dragão...
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