terça-feira, 3 de julho de 2007
SECA(O)S E MOLHADA(O)S NO REGO
5... Sábado de manhã, fim de Junho, uma piscina novinha em folha de competição, 50 metros, bar, balneários à maneira, todos os equipamentos modernos para usufruto de deficientes, estacionamento... e eu ali sozinho! Que luxo por 2.05€/hora!
4... Bom, pensei, é uma vez sem exemplo, muita gente foi para a praia, mas amanhã os atletas aí estarão... Qual quê! No dia seguinte passei outra vez junto do antigo lugar de terror, onde se fazia no meu tempo os exames de condução, por debaixo do viaduto e perto da temível subida, na qual deixei com a maior das descontrações ir abaixo o motor do carro duas vezes seguidas aos 2 minutos de prova de condução (by the way, corria o ano do Senhor de 1982; passei...) -, e comecei a ver mais do mesmo.
3... Lugares vazios no parque ajardinado, e, lá dentro, pelas enormes vidraças, só duas senhoras de meia-idade brincavam com uma criança no tanque de aprendizagem!
2... Têm o que merecem. Não são capazes de ajudar quem mais precisa, mas andam todos a queixar-se da flexisegurança, ou das taxas de juro, ou dos buracos nas ruas, ou dos pretos, ciganos, romenos, moldavos,indianos e chineses, da piscina do condomínio fechado que é pequena, da pilha do comando à distância da porta da garagem com três carros lá dentro que já acabou o tempo de vida útil, e não sabem como mudá-la; se soubessem já a tinham atirado para o lixo normal em vez de reciclar...), dos assaltos que são cada vez mais (embora nunca tenham sido assaltados: é como aqueles míticos aparelhos para medir audiências televisivas: conhece alguém que tenha um em casa, ou conheça quem tenha? Pois é...); leêm os jornais para se sentirem melhores com as desgraças alheias antes do próximo festim de colesterol que lhes vai entupir as artérias, regado com álcool e nicotina - para bebida e petiscos há sempre dinheiro.
1... Vão para todo o lado de carro a guiar que nem doidos, assentam o corpanzil em frente à TV durante horas comendo junk food e vendo futebol, desportistas exímios de sofá, em vez de usufruirem do bom tempo todo o ano (os estrangeiros que o digam, de Verão e Inverno é vê-los nas nossas ruas, praias e recintos, a pé ou de bicicleta, mexendo o esqueleto) e das boas estrutruras desportivas que vão aparecendo.
0... O pessoal quer é bola (precisavam era de levar com ela na tromba para abrir a pestana) ou telenovelas com má-língua a acompanhar, e aos gordos e magros médios de ambos os três sexos tolhidos pela inactividade nem é preciso exterminar: caem como tordos de ataques cardíacos, cancro do pulmão, reumatismo e outras doenças da civilização dos borregos.
Partida! E agora deixa-me ir dar umas braçadas antes que chegue a hora de ponta no Rego e apareça aquele rapaz da touca azul para me causar claustrofobia na pista 4...
Nightswimming deserves a quiet night.
The photograph on the dashboard,
taken years ago,
Turned around backwards
so the windshield shows.
Every streetlight reveals
the picture in reverse.
Still, it’s so much clearer.
I forgot my shirt at the water’s edge.
The moon is low tonight.
Nightswimming deserves a quiet night.
I’m not sure all these people understand.
It’s not like years ago,
The fear of getting caught,
Of recklessness and water.
They cannot see me naked.
These things, they go away,
Replaced by everyday.
Nightswimming, remembering that night.
September’s coming soon.
I’m pining for the moon.
And what if there were two
Side by side in orbit
Around the fairest sun?
That bright, tight forever drum
Could not describe nightswimming.
You, I thought I knew you.
You I cannot judge.
You, I thought you knew me,
this one laughing quietly
underneath my breath.
Nightswimming.
The photograph reflects,
Every streetlight a reminder.
Nightswimming deserves a quiet night,
deserves a quiet night.
- Nightswimming, REM
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1 comentário:
nÃO HAVIA NEXEXIDADE!
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